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disseram-lhe –
o pastor
parado no meio da estrada,
uma rua
inventada entre as casas
compondo uma
aldeia
onde havia
apenas uma família
a crescer
pelas necessidade do campo
e da fome.
O pastor
parado e nenhum ruído,
já não era
presente aquela frase
nem o
sujeito que a fizera nascer da boca,
já não era
noite, nem taberna,
o pavio do
candeeiro há muito apagado
e seco.
O pastor
parado e mais ninguém,
agora havia
que aprender sozinho
todos os
caminhos da solidão.
Nota: O pastor; a solidão é um poema inédito dividido em 12 partes. Entre 14 e 25 de dezembro será publicado neste blogue. Podem considerá-lo a minha prenda de natal.