Por não querer um mundo igual
todos os dias, invento-me novo
a cada manhã, descascando a
pele de velhos ventos e tempestades.
De tudo pouco ou nada faço
alarde, de silêncio melhor parece
o caminho percorrido, enquanto deixo
semente em cada centímetro de terra.
Por não querer um mundo o mesmo
mundo novamente, faço-me de vez
sempre a fazer-me, abrindo bem os
olhos ao que houver de futuro lá para
a frente.