Quando, um
dia, acordou, estava despenteado, a barba crescida e suja, o corpo amachucado.
Dizia agora a toda gente que estava velho. Ofereceram-lhe uma camisa, um
casaco. Reaprendeu a andar, a fazer-se gente. Disseram-lhe que o melhor era que
falasse. Ele abriu portas, revelou-se. Pouco importava que ninguém o quisesse
ouvir. Já tinha passado o tempo de viver adormecido.