Há quanto
tempo não chovia
secara já o ribeiro
esquecera-se
também crescendo
as ervas à
sua beira.
Há quanto
tempo não chovia
nem o
pássaro cantava
fechado na
gaiola da varanda
a vizinha ao
seu lado chorando.
Foi já há
tempo demais
que água
escorrera pela vila
e agora as
marcas dos sapatos
pouco
perduram na estrada.