Falta saber, falta. Falta sobretudo pensar quando se lê – mesmo que não sejam letras aquilo que nos entra pelos olhos. Falta perceber o que conduz os nossos actos. Falta perceber o que dizemos, quando o dizemos. Falta perceber o quanto tempo permanecemos calados. Falta, ainda mais que tudo, perceber quando é importante manter a varanda, em lugar de optar pela marquise, apenas porque é inverno, e o vento, uma salinha, algo assim, faz tanta falta.