Luís Filipe Cristóvão
Início
Sobre o Autor
Livros
Ligações
Contacto
Facebook
Revista Literária Sítio
30.9.13
Aviso
Não vais estar sozinha
no dia em que a chuva
cair sobre o telhado
nem irás chorar tanto
que possas inverter
o natural sentido das águas.
27.9.13
V
Pouca verdade
rebatendo-se
na desistência.
26.9.13
IV
Suave silêncio
libertando-se
da tempestade.
25.9.13
III
Um passo
acelerando-se
na quietude.
24.9.13
II
Os músculos
reagindo
antes do sorriso.
23.9.13
I
Tanta beleza
extinguindo-se
com brevidade.
20.9.13
O retrato - IV
Do teu silêncio
fiz meu hábito
e também
algum consolo.
Do retrato
um argumento
contra a solidão
e o esquecimento.
19.9.13
O retrato - III
Quero amá-lo, de verdade,
ao teu retrato,
essa imagem onde
não dás cara
nem olhar,
só abandono.
18.9.13
O retrato - II
Já não existem gavetas
para retratos como o teu.
Mas ainda sobram memórias
onde os sonhos adormecem
esperando pelos olhares
que os façam acontecer.
17.9.13
O retrato - I
Ao principio,
era nada - quase nada -
um retrato feito só
de não mostrar.
16.9.13
O querer
Porque tantas vezes
o querer
foi em sentido
contrário,
como nulas
as lembranças
em mim deixadas
pelos teus dedos,
talvez calor,
ou que eu me queime,
solucione
quantos versos
eu escrever
no teu futuro.
Foto: Sofia Martins Baleia
6.9.13
Porque um dia
esse poema
foi escrito
para ti.
E foi por isto
que o escrevi.
5.9.13
Dizem que o fogo
purifica
mas eu sou difícil de
pegar.
Eu sei, querias ver-me
por aí a alastrar,
mas eu sou mais
de ficar quieto
no lugar.
4.9.13
Precisão fortuita.
Acaso preciso.
3.9.13
Estava longe,
muito longe
de casa.
A esse lugar,
abaixo de zero,
chamou casa.
2.9.13
Não procures a pureza
onde sapatos sujos
caminham vazios.
Mensagens mais recentes
Mensagens antigas
Página inicial
Subscrever:
Mensagens (Atom)